EDUCAÇÃO
Teste é feito com alunos do Centro de Ensino
Médio 414 de Samambaia.
O mês de
outubro de 2012 termina com uma novidade no Centro de Ensino Médio 414 de
Samambaia, no Distrito Federal: alunos do 1º ano do Ensino Médio testam um
sistema eletrônico que registra o momento em que eles entram na instituição e
deixam o local. O controle é feito por meio de um chip aplicado ao uniforme.
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Alunos do Centro de Ensino
Médio 414 de Samambaia usam uniforme que registra presença dos estudantes na
escola |
A
presença é registrada automaticamente, no momento que os estudantes cruzam o
sensor instalado na entrada da escola. Além de os dados ficarem guardados em um
sistema acessado pela direção da escola, os pais dos estudantes recebem
mensagem por celular avisando do horário de entrada e saída.
“Estávamos
tendo problemas com a saída antecipada de alunos. Já tínhamos tentado outras
opções para lidar com esse problema, mas eles sempre davam um jeito de driblar.
Foi quando vi uma reportagem sobre experiência semelhante em uma escola em
Vitória da Conquista, na Bahia”, conta a diretora da escola, Remísia Tavares.
A tecnologia
utilizada é a de identificação por radiofrequência, mesma tecnologia utilizada
em pedágios em São Paulo e supermercados fora do Brasil que a usam para somar o
valor dos produtos colocados no carrinho, automaticamente, antes da chegada ao
caixa.
Mesmo
equipado com o chip, o uniforme pode ser lavado e passado sem causar dano ao
equipamento e o sistema não altera muito o custo do uniforme.
Para a
diretora do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia, o sistema permite uma
aproximação dos pais com o dia a dia dos estudantes. “O sistema não comunica só
entrada e saída dos alunos, mas pode avisar também da entrega de boletins.
Dessa forma, a gente consegue informar os pais rapidamente sobre o que acontece
dentro da escola”, fala Remísia Tavares.
A
Secretaria de Educação não foi a idealizadora da experiência em Samambaia, mas
estuda, a partir de agora, um sistema único para todas as escolas públicas do
DF. O uniforme com o chip pode ser a opção adotada, desde que apresente
resultados satisfatórios
Anna
Cristina de Araújo Rodrigues
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