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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Outubro de arrasar no CCBB


CULTURA

O mês de Outubro foi ótimo para as artes cênicas do CCBB. As duas peças que estiveram em cartaz durante o mês de outubro se destacaram. “Era uma vez... Grimm” e “Depois da Queda” estão tendo ingressos esgotados dias antes da seção. As atrações do CCBB vêm se destacando nos programas culturais dos brasilienses. O espaço cultural traz atrações, como exposições, filmes, peças, entre outras e o melhor são os preços acessíveis, que atraem o público.

A peça, “Era uma vez... Grimm” homenageia e celebra os 200 anos de lançamento do primeiro livro de conto dos Irmãos Grimm. Um musical que é apresentado em duas versões, uma infantil e uma adulta, mergulha no universo fantástico de três histórias do livro: “Chapeuzinho Vermelho”, “O Júniparo” e “Cinderela”. As histórias ficaram em cartaz no CCBB até o dia 14 de outubro, ficando um mês na programação, o musical foi um sucesso.

Já a encenação de “Depois da Queda” estará em cartaz até o dia 11 de novembro. Um drama que conta a história de um advogado que resolve reexaminar sua vida e principalmente seu relacionamento com uma atriz e cantora famosa, mas insegura e problemática. A história é escrita por Arthur Miller, que retrata sua relação com Marilyn Monroe, durante o casamento de oito anos dos dois. Um drama, intenso, mostra a fragilidade do romance dos personagens principais e torna-se um programa imperdível.

Ana  Moura Paz Ribeiro

domingo, 28 de outubro de 2012

Capital federal com o choro boêmio do Rio de Janeiro


CULTURA

As noites de Brasília desde o ano de 1977 são regadas à flauta, bandolim, cavaquinho, violão e é claro, o pandeiro, tudo isso no Clube do Choro, localizado no Setor de Divulgação Cultural, Bloco G, no Eixo Monumental. A fundação foi através de nomes da música como Avena de Castro, Nilo Costa, Hamilton Costa, entre outros, que vieram para Brasília depois que a capital foi transferida do Rio de Janeiro e faziam encontros para saudar o choro na própria casa, convidando os amigos.

O choro, gênero musical que nasceu no Rio de Janeiro dentro da classe média, são reuniões em que os músicos chegam com seus diversos instrumentos e formam a roda. O improviso dos instrumentistas é a maior apreciação de quem ouve. O famoso “Tico-Tico no Fubá” de Zequinha e Abreu é reconhecido como parte do gênero.

Por sua vez, o Clube do Choro trouxe para Brasília a cena cultural que precisava. Quem gosta de sair encontra programação praticamente todos os dias da semana por um ótimo preço e com música de qualidade. A programação pode ser acompanhada através do Facebook, Twitter e o Site. A bilheteria funciona de segunda a sexta-feira de 10h00 às 22h00.


Alessandra de Oliveira.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Banda Carne Crua faz tributo ao Barão Vermelho

CULTURA
Blues Pub tem noite embalada pelo rock nacional.



Um tributo a Cazuza e ao Barão Vermelho feito pela banda Carne Crua aconteceu este sábado, 20 de outubro, no Blues Pub em Taguatinga às 22 horas. O pub, com o seu ambiente propício ao rock, ajudou a embalar a noite nesse ritmo. O evento, além das músicas clássicas já esperadas, contou com a participação da banda Cover Drive cantando um pouco mais do rock brasileiro.

Foto: Divulgação
O Carne Crua começou sua trajetória em meados dos anos 1990 e se orgulha de ter sempre como objetivo homenagear Cazuza, Frejat e todos que já tiveram o prazer de fazer parte do saudoso Barão Vermelho. Inclusive, o nome da banda foi adotado de um disco do Barão lançado na época, há quase 20 anos atrás.

O repertório do Carne Crua abrangeu todos os grandes sucessos, como “Bete Balanço”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Por que que a gente é assim”, “Declare Guerra” e “Puro Êxtase”. Além dessas, a banda também tocou músicas de outros ícones que foram reinventadas na voz de Frejat, como “Tente Outra Vez”, “Quando o Sol Bater Na Janela Do Seu Quarto” e “Amor Meu Grande Amor”.

Balada Alternativa

O Blues Pub é uma casa típica de rock de Taguatinga que sempre marcou presença nas agendas culturais, abrindo espaço para novas bandas e para bandas covers que fazem tributos. Este é o ponto onde os amantes do rock’n roll se encontram, como aconteceu no último sábado.

Uma balada repleta de nostalgia e emoção que fez sucesso, sem esquecer o seu principal objetivo que era homenagear o Barão Vermelho, uma das bandas de maiores consistências da música nacional. Para continuar no mesmo nível, a banda Cover Drive encerrou a noite com mais rock brasileiro, ganhando elogios. “Uma das melhores baladas alternativas que fui nos últimos tempos”, afirma Eduardo (36), visitante do Pub.

Carolline Paixão

Cineasta brasiliense Vladimir Carvalho é homenageado no Festival de Cinema de Pirenópolis

CULTURA

Filme ´´Quilombo´´ foi exibido no segundo dia do festival e contou com a presença da comunidade quilombola de Mesquita, local onde o filme foi gravado.


No segundo dia do 3º Slow Filme – Festival de Cinema e Alimentação, foi exibido o filme ´´Quilombo´´ de Vladimir Carvalho de 1975. A exibição do filme contou com a participação da comunidade quilombola de Mesquita, local onde o filme foi gravado.

´´Quilombo´´ é um documentário realizado na Cidade Ocidental, a 60 km de Brasília (na época ainda um núcleo do município de Luziânia/ GO), o filme de Vladimir Carvalho retrata a comunidade negra, remanescente do antigo quilombo do Povoado de Mesquita que vive até hoje do fabrico rudimentar de doce de marmelo.

Produzido artesanalmente há mais de 150 anos, o doce de marmelo da Comunidade Quilombola de Mesquita segue uma receita de mais de 200 anos, quando as primeiras mudas do marmelo, trazidas de Portugal, chegaram ao interior de Goiás. A Marmelada que hoje é comercializada com o nome de Marmelada de Santa Luzia é um produto da Arca do Gosto do Slow Food.

Clique aqui e confira fotos do evento.


  Murilo Lins e Luiz Fernando


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cultura nordestina em Ceilândia

Localizada em Ceilândia, cidade que concentra um grande número de imigrantes da Região Nordeste, a Casa do Cantador é considerada o Palácio da Poesia e da Literatura de Cordel no Distrito Federal.

CULTURA
Casa do Cantador, reduto dos nordestinos
Único monumento, fora da capital federal, projetado por Oscar Niemeyer, a Casa do Cantador foi criada para homenagear a comunidade nordestina no Distrito Federal. O centro cultural é conhecido como o palácio da poesia e da literatura de cordel do DF, desde a sua criação em 1986, na cidade-satélite de Ceilândia. Os encontros acontecem todas as sextas-feiras, e segundo o diretor da casa, o poeta e repentista Francisco de Assis Silva, em média, mais de 3 mil pessoas se reúnem para assistir as apresentações de diversos artistas regionais e nacionais. Nomes conhecidos como o de Geraldo Azevedo, Alceu Valença e o rapper GOG, já marcaram presença no local. 

Mas você pensa que acabou? Além dos encontros de todas as sextas-feiras, a casa do cantador realiza simultaneamente dois projetos. Um “deles é o projeto ‘Cantoria escola”, no qual a arte do repente é apresentada e é trabalhada junto a disciplinas da grade curricular em escolas públicas de todo o DF. O outro projeto é a realização de grandes festivais regionais e nacionais de repentistas, que acontece duas vezes durante o ano. 

A sexta do repente é um dos projetos
 organizados pela casa.
Para o Diretor do espaço, o repente tem atraído um público cada vez mais amplo no Distrito Federal. “A casa era frequentada geralmente por um público de 30 a 40 anos e idosos. Mas, hoje em dia está acontecendo uma renovação de público. Os jovens estão se interessado em frequentar a casa, até por esse projeto de levar o repente até os jovens nas escolas.”, comenta.

Outro ponto positivo para a ampliação desse público foi a transformação da casa em um centro cultural que pretende abranger todas as vertentes da arte. De acordo com o assessor da direção do centro, Valterci Vicente da Silva, o novo projeto cultural da casa pretende repercutir não só a música nordestina.  “Já realizamos eventos de samba e até um festival de rock, no dia 13 de julho, que foi o dia internacional do rock”, diz Valterci. Para ele, a nova vertente cultural é uma forma de a casa ser conhecida e frequentada por todos. 

Outros projetos estão sendo planejados pelos organizadores da Casa. Entre os que estão em andamento, está a reforma da Casa do Cantador, prevista para dezembro deste ano. Valterci diz acreditar que a Casa vai reativar projetos antigos para que a população local usufrua e se aproxime da cultura nordestina.

Gostou? Então visite a Casa do Cantador. O Centro é localizado na QNN 32, Área especial, Módulo G, na Ceilândia Sul. Os shows são toda sexta-feira, a partir das 20 horas, e a entrada é franca. Aproveite!

Victor Araújo

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PRÊMIO VIVALEITURA 2012 – Reconhecimento da Importância da Leitura

CULTURA

O Ministério da Cultura lançou o edital para a 7ª edição do Prêmio VIVALEITURA. As inscrições vão até o dia 29 de setembro/2012 e podem se inscrever entidades, instituições e pessoas físicas nas seguintes categorias: 1) bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; 2) escolas públicas e privadas; 3) ONGs, instituições sociais e pessoas físicas. Serão entregues 18 prêmios no valor de 30 mil reais cada um, sendo 6 para cada uma das categorias.

O Prêmio VIVALEITURA conta com a coordenação e execução da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional, o Ministério da Educação, a Fundação Santillana, a Fundação Banco do Brasil, o Conselho Nacional de Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

Segundo a secretária executiva do Programa Nacional do Livro e da Leitura, Lucília Garcez, “a ideia do prêmio é incentivar projetos de estímulo à leitura no Brasil inteiro.”

Acesse o site e inscreva seu projeto.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Faculdade de artes conquista alunos e candangos

CULTURA




Ao chegar no Conic, pólo de grandes intervenções urbanas e pessoas diversas, no meio de Brasília avistamos a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (FADM). Fundada por uma das principais atrizes teatrais do Brasil. Dulcina de Moraes nasceu no Rio de Janeiro e foi lá onde surgiu, por meio da atriz e de seu marido, também ator, Odilon Azevedo, a Fundação brasileira de teatro.
Transferida do Rio de Janeiro para Brasília em 07 de março de 1982, a Fundação tornou-se então a primeira Faculdade de Artes de Brasília, seguida da UnB.  O prédio com estrutura para inicialmente 280 vagas continha: dois teatros, ateliês, biblioteca, galeria de arte, estúdio de rádio e fotografia e laboratórios de informática, arte e tecnologia.

"Em Brasília há um ótimo espaço para quem trabalha com arte, principalmente com teatro e cinema. No caso da televisão, o que fazemos são comerciais e campanhas publicitárias (seja em foto ou em vídeos de televisão). Agora, é preciso que o ator saiba mostrar bem seu trabalho" conta Josuel Junior, que se formou na FADM em 2010 e 2011 em dois cursos, sendo eles, Educação Artística, atuando como professor de interpretação, depois em Artes Cênicas, como bacharel em interpretação e que está satisfeito com o mercado artístico de Brasília, pois tudo é questão de fazer um bom trabalho, já que para ele, o artista é um profissional autônomo. 
No teatro dedica-se na sua companhia chamada "Cia Fábrica de Teatro", onde participa de festivais pela America do Sul. Já no cinema foram mais de cinco filmes, exibidos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e na Televisão participou do famoso quadro "Parceiro do DF", no DFTV na Globo, onde produziu mais de 50 VT's sobre Samambaia, "Quem trabalha com vídeo, sabe o quanto foi e é importante estar à frente de um trabalho de sucesso como este, ainda que como repórter cinematográfico, aliando a ele meu trabalho como ator. Acho que, por enquanto, não tenho do que reclamar sobre a cena artística da capital", declara Josuel Junior.
Na FADM é possível encontrar cursos de Graduação, pós Graduação e alguns de Extensão como: Artes Cênicas, Artes Plásticas, História das artes visuais, direção teatral, oficina de fotografia, entre outros. O vestibular acontece no primeiro semestre do ano, com prova prática e teórica.
Alessandra Oliveira


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eventos Culturais em Brasília 27/09 à 30/09

CULTURA

Saiba o que vai rolar em Brasília nesse fim de semana

Não sabe o que fazer neste fim de semana? Então prepare-se e escolha um dos destinos culturais que a Camanga preparou para você!


Aproveite e curta o seu final de semana!


Victor Araújo

Ana Carolina volta à Brasília e encanta com seu “Ensaio de Cores”

CULTURA

Com milhares de telespectadores Ana Carolina, canta e encanta com músicas como Pra rua me levar e Garganta.

 
 
Com um show que junta música e arte, duas paixões da cantora carioca, Ana Carolina veio à Brasília presentear seus fãs e admiradores com um ensaio de cores repleto de músicas. O show ocorreu no último dia 13 de Setembro, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães no Eixo Monumental.

Logo na entrada o público pôde apreciar e comprar as 26 telas produzidas pela cantora, que há oito anos se dedica à pintura, em sua casa. Além das músicas, quem chamou a atenção também foi o cenário. As telas da cantora e duas esculturas de Helio Eichbauer, presentes no palco, enfeitaram e tornaram o show mais que especial para os mais de 10 mil telespectadores presentes.

Músicas como “Pra rua me levar”, “Quem de nós dois” e “Garganta” fizeram o fã, Rhenan Rodrigo, de 20 anos, ir á loucura. Segundo ele, o show é um dos melhores que já assistiu em sua vida. Declarado fã número 1 da cantora, o estudante segue a artista aonde quer que ela esteja. Já foi em shows no Rio de Janeiro, em São Paulo e em vários outros lugares. “Sou fã da Ana Carolina desde 2007 quando fui ao meu primeiro show, depois disso nunca mais parei e nunca mais vou parar”, brinca o estudante.

Além dessas músicas, Ana não deixou de cantar as novas como: “As telas e elas” e três regravações dos outros artistas como “Azul”, “Tapas e  Beijos” e “Força Estranha”.

Todo o repertório foi executado num formato diferenciado com o acompanhamento de uma banda apenas de mulheres que é composta por Délia Fischer, no piano, Gretel Paganini, no violoncelo e Lanlan, na percussão e bateria.


Victor Araújo

Deu dobradinha pernambucana no prêmio mais esperado do 45° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

CULTURA


Este ano o tradicional festival de Brasília teve novidades como um novo local e empate no prêmio de melhor filme


O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em sua quadragésima quinta edição, teve como homenageado um de seus criadores, Paulo Emílio Sales Gomes, historiador e crítico de cinema considerado responsável pela tradição da linguagem audiovisual dos festivais do Brasil. Além de contar com exibições espalhadas em outras cidades administrativas como Gama, Ceilândia e Taguatinga, o festival foi apresentado em uma nova casa, o Teatro Nacional. Neste ano, o espaço Cinebrasília não foi utilizado, devido a reforma feita pelo governo no local e e por já concentrar a Fest Fac, evento que comemora os 22 anos do surgimento do Fundo de Apoio à Cultura.
 
Na primeira noite da mostra de filmes, o evento foi somente para convidados. Já na segunda noite o evento passou a ser aberto para o público. Conforme a Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura que institui políticas públicas para a Cultura Nacional, como o PRONAC, Programa Nacional de Apoio à Cultura. A mostra competitiva de cada dia do festival é de três curtas e dois longas. Que este ano trouxe também uma novidade:
 
“Este ano o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro adotou em pé de igualdade a mesma quantidade de exibição dos gêneros ficção e documentário que até então  este era  prejudicado.” diz Vladimir Carvalho, diretor do documentário “Rock Brasília”, um dos mais importantes cineastas de Brasília, em especial do gênero documentário.
                                                                               
No quinto dia de mostra de filmes, o clima da capital federal foi suavizado pela chuva e que mesmo assim, não diminuiu o público presente no Festival. Os filmes que foram exibidos, em duas sessões (uma às 19h e outra às 21h) foram: “Empurrando o Dia” (curta) de Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro, “Doméstica” (longa) de Gabriel Mascaro, “Valquíria” (curta, animação) de Luiz Henrique Marques, “Eu Nunca Deveria Ter Voltado” (curta) de Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão e “Era Uma Vez Eu, Verônica” (longa) de Marcelo Gomes, um dos vencedores de melhor Filme da categoria Longa-metragem, que desde então já era um dos favoritos para melhor filme.
 
Evandro, um dos espectadores presentes na quinta noite da mostra de filmes, espera uma melhora na exibição de novos filmes e na premiação.
 
 “Neste ano, a minha expectativa é que os filmes continuem melhorando e que a premiação chegue à um consenso ideal (em relação à escolha dos filmes)”.

E falou também sobre a questão do horário de exibição dos filmes. “O que também posso falar é sobre o horário da sessão, já que o horário é único, deveria ter um horário diferente para facilitar, especialmente para quem quiser assistir os filmes e ir embora de metrô.”
 

Diferentemente de muitas pessoas que não ficaram satisfeitas com o local do Quadragésimo quinto Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro, Gustavo, estudante de cinema do IESB e que aproveitou a quinta noite da mostra para assistir os filmes, falou sobre a diferença do Cinebrasília para o Teatro Nacional.
 
O teatro do cinema tem uma diferença em relação a arquitetura, bem diferente em relação ao Cinebrasília (como também se refere ao tamanho da única sala do Cinebrasília comparando a sala Villa-Lobos, usada para a exibição dos filmes no Teatro Nacional) por ser um espaço maior e localizado bem no coração de Brasília.
 
E falou sobre o público variado presente em cada edição do Festival. “Eu acho o público bem variável, alguns são bem populares, outros são de vanguarda, só que os filmes de vanguarda não são compreendidos e os filmes populares tendem a ser escolhidos pelo júri do festival para serem premiados.”
 
A noite de Premiação, que assim como a abertura, foi também somente para convidados, mas foi bastante emocionante para os concorrentes .  Foram distribuídos em prêmios R$ 635 mil para os vencedores do Festival, mas o prêmio mais esperado da noite de valor de R$ 250 mil e o prêmio Candango,  que neste ano contemplou dois longas-metragens, ambos pernambucanos, “ Era uma vez eu, Verônica", sob direção de Marcelo Gomes e estrelado por Hermila Guedes, que protagonizou e  encantou o público conhecido como altamente crítico. 
 
O Filme retrata a crise de identidade da personagem Verônica, uma recém-formada  em psiquiatria  que questiona tudo a todo momento. O outro filme contemplado foi “ Eles Voltam” de Marcelo Lordello. A trama envolveu os críticos  e o público do festival , história de uma garotinha de 12 anos, vivida pela atriz Maria Luiza Tavares que vive aventuras com seu irmão depois de serem abandonados pelos seu pais durante uma viagem. Outros dois Curtas-metragens  que também foram destaques  no Festival foi “Mão que Afaga” de Gabriela Amaral Almeida , que ganhou o como melhor atriz e outros prêmios e “Meu Amigo Nietzsche” que rendeu melhor direção, roteiro e curta-metragen -ficção. O Festival acabou com um coquetel  para os demais convidados e depois de estendeu ao bom som de dj´s na área externa do Teatro Nacional marcando e cumprindo mais um ano e a quadragésima quinta edição do Festival mais tradicional do Brasil.
 

 Luiz Fernando e Nayara Andrade