ESPORTE
Com poucas opções e dificudades em entrar em times profissionais e conseguir resultados positivos no próprio país, as decepções aparecem e as dificuldades aumentam. “Sempre quis ser jogador e busco isso há muito tempo. Infelizmente no Brasil e em Brasília, não tive oportunidades e estrutura”, disse Guilherme Souza da Silva, jogador de futebol do Sliema Wanderers, time de Malta, país vizinho à Itália.
Desde os 10 anos, Guilherme sonha em ser jogador, atuou por quatro times em Brasília, ECON (Ceilândia), Clube da Saúde (SIA), Ceilandense (Ceilândia), AABB (Setor de clubes sul) e Dom Pedro (Núcleo Bandeirante), além dos testes que foram feitos em times da Itália.
Longe da família há quase quatro meses e com apenas 19 anos, o jovem jogador vive em Malta e se mostra contente com os resultados que vem alcançando fora de sua cidade natal e de seu país. “Eu gostaria muito de ter seguido minha carreira no Brasil, mas sou novo e na Europa as chances são maiores, mas se surgirem oportunidades boas no Brasil, nada impede que eu volte”, afirma.
Sua maior dificuldade é na comunicação, a língua oficial não favorece (Maltês), mas em algumas situações ele consegue se comunicar através do Inglês e Italiano (línguas secundárias). “Me comunico com as palavras que eu aprendi, ou por gestos, ou quando tem algum Espanhol que fala inglês pra me traduzir e entendo algumas palavras em italiano”.
Para aqueles jovens, que sonham em se tornar jogador de futebol fora ou no mesmo país, o apoio da família é fundamental, além do amor ao esporte. “Meu conselho é que tenha muito amor ao esporte, muita determinação, força de vontade e fé em Deus”, aconselha Guilherme Souza.
Quéssia Maia
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