sábado, 10 de novembro de 2012

Novidade com gosto de Açaí no Projeto Rondon


Nesta edição do Rondon, “Operação Açaí, os alunos de Comunicação Social da UCB  saíram na frente na cobertura do Projeto
Equipe Açaí
                                                                                                                 
Desde 2005, a Universidade Católica de Brasília (UCB) vem atuando com alunos e professoras no Projeto Rondon. O Rondon tem como objetivo propiciar a participação efetiva dos alunos de diversos cursos e desempenhar as atividades aprendidas em diferentes áreas do conhecimento, além de apresentar aos alunos diferentes realidades para uma maior sensibilização social. O Projeto é coordenado pelo Ministério da Defesa (MD), do Governo Federal Brasileiro em parceria com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), foi criado durante a Ditadura Militar em 1967 para promover a extensão universitária No ano de 1989, foi interrompido e retomado em 2005 a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE).

“O Rondon propicia ao estudante conhecer outras realidades” diz o professor Sérgio, que também acompanhou em uma das operações realizadas. Neste ano, uma das operações foi destinada a região Norte do país, no Pará. Foram enviados alunos dos cursos de medicina, jornalismo, nutrição, educação física, biomedicina, e psicologia que representaram e atuaram como exercício os aprendizados de sala de aula podendo levá-los com prática para comunidades afastadas.

Na edição “Operações Açaí” os alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília saíram na frente. Estudantes das duas habilitações, tanto jornalismo quanto publicidade são os pioneiros na cobertura do Projeto.

Em praticamente duas semanas de operação e mesmo com largas horas de viagem e suas dificuldades os “Rondonistas”, como são chamados tiveram contatos com culturas diferentes, histórias, e muitas trocas. Poderam experimentar a simplicidade,  e riqueza cultural do povo do Pára deixando como aprendizados ações mais humanitárias para a vida acadêmica e profissional.

 Augusto Dauster, aluno do 7° semestre, do curso de Comunicação Social-jornalismo da UCB, fala em entrevista um pouco de sua experiência na Operação Açaí, no Pará.

Revista Camanga: Qual foi a sua melhor experiência na “Operação Açaí?
Se for para destacar a experiência da qual mais gostei, com certeza serão os três dias que passei à bordo do Navio Pará (maior navio de água doce do Estado), acompanhando a ação da Aciso em São José da Boa Vista, na ilha do Marajó. Além de conhecer a ilha que por si só é um paraíso, apesar de toda a miséria e descaso político com a região, tive a oportunidade de conhecer melhor a população e o trabalho desenvolvido pela marinha. Fui muito bem recebido pelos marinheiros e confesso que meu desejo era de continuar com a embarcação.

 Revista Camanga: O que você traz de positivo desta experiência?
 
Além de um maior aprofundamento cultural sobre o Pará, mudei bastante minha visão política e social acerca das forças armadas. Como estudante, foi um maravilhoso aprendizado, até por ter contado com a ajuda de um professor de fotografia que me ajudou muito a crescer na área. Como fotógrafo foi uma experiência rica e produtiva da qual não gostaria de ter saído.

Revista Camanga: O que muda após a Operação do Projeto Rondon?

Objetivamente, pouca coisa. A miséria ainda é a mesma e o descaso político com a região também. Também não direi que passei a me preocupar mais com questões sociais, pois essas já era uma grande preocupação que possuia. No entanto, foi um processo de maturação pela qual passei que acredito me ajudou bastante, assim como foi com os demais estudantes com os quais conversei.

 Revista Camanga: Qual o valor do Projeto Rondon para a vida profissional?

Gigantesco. Lá, apesar de ser um estudante de jornalismo, eu era o fotógrafo. Sem mais nem menos, sem passar a mão na cabeça, eu tinha um trabalho e uma missão para cumprir e não houve alívio. Poucas horas de sono e um trabalho intenso, creio que foi um grande aprendizado.
 Nayara de Andrade

domingo, 4 de novembro de 2012

Mulheres no tatame

ESPORTE

Cresce o número de mulheres nas artes marciais  

Nos dias de hoje tornou-se comum a pratica de artes marciais pelas mulheres, elas acabaram com a visão de que a arte marcial é “coisa de homem”. A mulher de hoje mudou totalmente esse cenário representando 50% do total de praticantes das turmas de artes marciais em diversas academias. São vários os motivos da prática, entre eles, a busca pelo condicionamento físico, a defesa pessoal e principalmente a perda de peso, e entre as modalidades, boxe e muay thai são os tipos mais procurados e praticados em busca desses benefícios. Assim, as mulheres procuram unir o útil ao agradável e entrar em forma ao mesmo tempo em que aprendem a se defender. “Resolvi praticar muay thai pelo benefício que traz ao corpo e à saúde. Além disso, também, tenho a intenção de fazer educação física, então a luta vai me trazer muitos benefícios em termo de agilidade e defesa pessoal”, conta Lucimones, que pratica muay thai.

As artes marciais passaram a se destacar ainda mais em função da explosão do MMA (artes marciais mistas) no Brasil. Esse esporte, como o próprio nome indica, é uma mistura de lutas como muay thai, kickboxing, jiu-jitsu, entre outros. De acordo com o professor de muay thai, Rogério Gomes, a procura das mulheres por treinamentos de combate tem crescido nos últimos anos, principalmente após a divulgação na mídia das lutas de MMA. "Hoje vemos muitas mulheres praticando todos os tipos de luta. Acho que não existe mais aquele papo de luta só de homem. Temos vários exemplos nos esportes que você pode lutar e ser feminina" acredita Ellen, praticante de boxe chinês.

Segundo o professor Rogério, as artes marciais propiciam um gasto calórico altíssimo, podendo queimar entre 300 até 1.200 calorias por hora, dependendo da modalidade, e há também o trabalho da musculatura. “Diferente de outras atividades físicas, as artes marciais controla o estresse, traz confiança a quem pratica e eleva a  auto-estima, trabalham também a parte de concentração, coordenação motora, disciplina, alongamento, agilidade, noções de defesa pessoal, autoconfiança e equilíbrio”. explica. 



Seja no muay thai, no boxe, no jiu-jitsu, ou em qualquer outro tipo de luta as mulheres sempre estarão presentes depois que descobriram o segredo do corpo definido, junto com a auto defesa e um condicionamento físico para enfrentar as batalhas do dia-a-dia. Ellen afirma, “É um esporte muito completo, que exige bastante da gente, a aula é fantástica dá um fôlego impressionante, dá uma definição muscular e ela é um anti estress maravilhoso, em uma 1 hora de aula você faz o que você faria em três aulas diferentes pela academia, dá uma sensação incrível no final, eu recomendo todas as mulheres a praticarem qualquer tipo de luta.”

Karinne Rodrigues e Rhayne Ravanne

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Outubro de arrasar no CCBB


CULTURA

O mês de Outubro foi ótimo para as artes cênicas do CCBB. As duas peças que estiveram em cartaz durante o mês de outubro se destacaram. “Era uma vez... Grimm” e “Depois da Queda” estão tendo ingressos esgotados dias antes da seção. As atrações do CCBB vêm se destacando nos programas culturais dos brasilienses. O espaço cultural traz atrações, como exposições, filmes, peças, entre outras e o melhor são os preços acessíveis, que atraem o público.

A peça, “Era uma vez... Grimm” homenageia e celebra os 200 anos de lançamento do primeiro livro de conto dos Irmãos Grimm. Um musical que é apresentado em duas versões, uma infantil e uma adulta, mergulha no universo fantástico de três histórias do livro: “Chapeuzinho Vermelho”, “O Júniparo” e “Cinderela”. As histórias ficaram em cartaz no CCBB até o dia 14 de outubro, ficando um mês na programação, o musical foi um sucesso.

Já a encenação de “Depois da Queda” estará em cartaz até o dia 11 de novembro. Um drama que conta a história de um advogado que resolve reexaminar sua vida e principalmente seu relacionamento com uma atriz e cantora famosa, mas insegura e problemática. A história é escrita por Arthur Miller, que retrata sua relação com Marilyn Monroe, durante o casamento de oito anos dos dois. Um drama, intenso, mostra a fragilidade do romance dos personagens principais e torna-se um programa imperdível.

Ana  Moura Paz Ribeiro

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sonho de criança

ESPORTE



João Maurício segue o perfil de muitos jovens brasileiros que sonham em seguir a carreira no futebol. Com apenas 16 anos, foi sozinho para os Estados Unidos, deixando família e estudos para trás, desejando se tornar um jogador profissional. Confira abaixo a entrevista com João Maurício, jogador do Olimpica United.

Como você começou sua carreira?

Comecei minha carreira muito cedo aos 5 anos, com a influencia da minha familia, pois meu pai e meu tio jogaram em grandes times de portugal (Benfica e Braga) e do Brasil (Vasco) e assim formaram uma escolinha de futebol do Vasco que existe até hoje. Nela que eu fui aprendendo tudo que eu sei hoje, e como o meu pai é o meu técnico fui aprendendo mais rapido do que os outros alunos, pois ele me ensinava não só na escolinha como também em casa.

Porque você decidiu ser jogador?

Eu meio que não decidi ser jogador, eu ja nasci com isso. Sempre vendo meus tios e meu pai jogando futebol eu fui sendo encaminhado pra esse mundo da bola. Assim fui pegando gosto pela coisa e estou aí batalhando.

Como foi parar nos Estados Unidos?

Eu vim para os Estados Unidos com a ajuda de um amigo do meu pai e tambem do meu tio Wando chamado Wilson Sallon. Um grande amigo deles que cresceu junto com a família que virou empresario e costuma mandar jogadores pra clubes do Brasil e do exterior. 
Em um campeonato ele encontro o meu pai, os dois conversaram, meu pai falou que eu jogava bem e ele (Wilson Sallon) resolveu me dar uma oportunidade no time dele. Ao passar do tempo ele viu que eu estava pronto para ir para um time fora do Brasil e resolveu me mandar pro Estados Unidos, onde ele tem muita influencia.

Por qual clube está jogando?

Estou jogando pelo Olimpica United FC, um time russo, mas que tem muitos jogadores do México e agora do Brasil

Já terminou os estudos?

Ainda não terminei os estudos. Parei no segundo ano do ensino médio, mas pretendo terminar se algum dia for possível.

Como faz para se comunicar com pai, mãe, irmãos e família?

Falo mais pelo Facebook, pois por telefone é muito difícil, além de ser caro.

Existe mais brasileiros com você?

Sim, tem mais dois brasileiros comigo. O Leonardo e o Matheus, dois amigos que no Brasil não conversava muito, mas agora somos grandes amigos e companheiros de time.

O que tem de positivo e de negativo nos Estados Unidos?

Nos Estados Unidos tem muitas coisas boas. A cultura é bem diferente do Brasil, porém é muito interessante. O ruim é que eles sao muitos "certinhos". Tudo pra eles tem que ser especificado, tem coisas que você não pode fazer só por que você mora em tal predio, ou em tal lugar. Isso pra mim é muito ruim e também existe um pouco de preconceito com nós brasileiros. Eles olham de um jeito diferente pra gente e isso fica chato.

O que você espera da sua carreira?

Espero um dia representar a seleçao do Brasil, se for possível. Se não for por ela, que seja pela de Portugal, depois de conquistar a nacionalidade do país, e desejo ser reconhecido mundialmente como todo jogador sonha. 

Renato Gomes

Ônibus Turístico realiza passeio por Brasília


Ônibus leva passageiros para conhecerem principais pontos turísticos da capital

                                                                                                                                                  TURISMO

Aqueles ônibus turísticos que costumamos ver em filmes e novelas ao redor do mundo já podem ser vistos também em Brasília. Desde 2009 esses ônibus realizam passeios diariamente. O passeio dura 2 horas e passa pelos principais pontos turísticos da cidade.
Saindo da Torre de TV ou do Brasília Shopping o passeio é uma boa oportunidade para quem deseja conhecer a capital e ainda contar com algumas explicações sobre a construção dos monumentos. A curta explicação é feita em três idiomas (português, espanhol e inglês).  O ônibus é novo e conta com 53 poltronas na parte superior e 14 na inferior. Mas só circula com a quantidade mínima de 5 passageiros.
"O passeio é ótimo, conseguimos ver vários pontos turísticos da cidade que costumamos ver apenas em fotos, e dá pra ver tudo de cima. Só gostaria que houvesse mais paradas e por um período maior de tempo para podermos admirar melhor a belíssima arquitetura da cidade" Diz Izabel Duarte, paranaense que veio à capital pela primeira vez para visitar familiares e aproveitou para conferir o passeio de ônibus.
Por enquanto só há um roteiro. O ônibus sai da Torre de TV em direção à Praça dos Três Poderes, parando por 10 minutos na Catedral de Brasília. Depois passa pela Esplanada dos Ministérios onde o turista pode observar o Palácio do Itamaraty e o Congresso Nacional, parando novamente por 10 minutos na Praça dos Três Poderes. O ônibus segue para a Ponte JK e depois ao Palácio da Alvorada, parando pela terceira e última vez por 10 minutos. Na sequência o ônibus retorna pelo Eixo Monumental onde é possível apreciar o Palácio da Justiça, o Teatro Nacional de Brasília e o Conjunto Nacional seguindo até o Memorial JK antes de terminar.
O passeio custa R$ 25 por adulto. Crianças de até 5 anos acompanhadas dos pais não pagam, e crianças de 6 a 12 anos pagam R$ 15 apenas em dinheiro.
Horários: Segunda a quarta: 10h30, 14h, 16h30 e 19h. De quinta a domingo é às 10h30, 12h, 13h30, 15h30, 17h e 19h. Às segundas o passeio sai apenas do Brasília Shopping, mas nos demais dias sai da Torre de TV.
Os ingressos podem ser comprados no quiosque da Torre.
Telefones: (61) 92989416 (61) 36949122 
                                                                                                      Por: Heloíse Helena Meneses

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Escola do DF testa chip em uniforme escolar


EDUCAÇÃO


Teste é feito com alunos do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia.

 

O mês de outubro de 2012 termina com uma novidade no Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia, no Distrito Federal: alunos do 1º ano do Ensino Médio testam um sistema eletrônico que registra o momento em que eles entram na instituição e deixam o local. O controle é feito por meio de um chip aplicado ao uniforme.
 
Alunos do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia usam uniforme que registra presença dos estudantes na escola

 A presença é registrada automaticamente, no momento que os estudantes cruzam o sensor instalado na entrada da escola. Além de os dados ficarem guardados em um sistema acessado pela direção da escola, os pais dos estudantes recebem mensagem por celular avisando do horário de entrada e saída.

 “Estávamos tendo problemas com a saída antecipada de alunos. Já tínhamos tentado outras opções para lidar com esse problema, mas eles sempre davam um jeito de driblar. Foi quando vi uma reportagem sobre experiência semelhante em uma escola em Vitória da Conquista, na Bahia”, conta a diretora da escola, Remísia Tavares.

 A tecnologia utilizada é a de identificação por radiofrequência, mesma tecnologia utilizada em pedágios em São Paulo e supermercados fora do Brasil que a usam para somar o valor dos produtos colocados no carrinho, automaticamente, antes da chegada ao caixa.

 Mesmo equipado com o chip, o uniforme pode ser lavado e passado sem causar dano ao equipamento e o sistema não altera muito o custo do uniforme.

 Para a diretora do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia, o sistema permite uma aproximação dos pais com o dia a dia dos estudantes. “O sistema não comunica só entrada e saída dos alunos, mas pode avisar também da entrega de boletins. Dessa forma, a gente consegue informar os pais rapidamente sobre o que acontece dentro da escola”, fala Remísia Tavares.
 
A Secretaria de Educação não foi a idealizadora da experiência em Samambaia, mas estuda, a partir de agora, um sistema único para todas as escolas públicas do DF. O uniforme com o chip pode ser a opção adotada, desde que apresente resultados satisfatórios

 

Anna Cristina de Araújo Rodrigues

Saindo da casa dos pais

COMPORTAMENTO
 
Morar sozinho requer muita responsabilidade e organização
 
 
Alguns não querem mais morar com os pais, preferem ter sua independência logo cedo, outros resolvem mudar de cidade ou país para estudar. Os cenários mudam, porém todos exigem grande responsabilidade. Claro que morar sozinho não é um bicho de sete cabeças, afinal tudo tem seu lado positivo e negativo. O importante é analisar com calma antes de se tornar independente.
 
Morar sozinho tem uma série de dificuldades, como conta Larissa* (21), estudante da Universidade Católica de Brasília: “A desvantagem é ter que cuidar da casa, limpar, cozinhar, essas coisas. A vantagem é ter o que você não tem na casa dos seus pais: liberdade, não ter que dar satisfação, é tudo sempre do seu jeito”.
  
São várias as circunstâncias de quem mora sozinho, mas o importante é aprender a lidar com as dificuldades. “É uma experiência que eu acho que todo mundo deveria viver em algum momento, você amadurece muito, aprende a ser mais responsável, mais independente e organizado. Aprende que se você não lavar sua roupa, ninguém vai lavar pra você, a menos que tenha uma diarista, o que eu não tenho, ou seja, se eu não fizer as coisas ninguém vai fazer pra mim”, afirma Larissa.
 
A estudante Nathália Ferreira (17) já mora sozinha, mas no seu caso foi por necessidade. “Eu morava em Paracatu (MG) com meus pais, como eu passei no vestibular aqui em Brasília tive que morar sozinha”, conta.
 
O primeiro passo é pensar no fator mais importante, o financeiro. Se você já tem um trabalho fixo, ótimo! Existem aqueles que, quando resolveram largar a barra da saia da mãe, receberam ou recebem uma ajudinha dos “coroas” para pagar as contas. “Meus pais me sustentam, pois tenho aulas de manhã e a tarde e por isso não tenho como eu trabalhar”, revela Nathália.
 
Fonte: Blog Morando Sozinho
 





Mais informações: www.morandosozinho.net


*Nome fictício, para preservar a identidade da fonte
 
Karinne Rodrigues e Rhayne Ravanne