terça-feira, 2 de outubro de 2012

Por que fazer turismo em Brasília?

TURISMO



No DF não tem praia e não é um lugar tão grande, mas muitas pessoas vêm de fora para conhecer um pouquinho daqui. Por que será?



Segundo dados divulgados pela EBC, (Empresa Brasil de Comunicação) o número de turistas estrangeiros visitando Brasília mais que dobrou. A estimativa é que o número tenha crescido mais de 70%. 
 
Só em 2011, 73 mil estrangeiros visitaram a Capital.  Segundo o Secretário Adjunto de Turismo do DF, Geraldo Bentes, esse número aumentou por causa dos congressos e dos shows de artistas estrangeiros que são realizados na capital federal. 
 

Brasília é uma cidade diferente de todas as outras no país. A estrutura urbanística oferece ao visitante uma vista maravilhosa do horizonte e do céu azul de qualquer ponto da cidade. A arquitetura única faz daqui um ambiente arejado, com vários parques e áreas verdes no meio de esculturas de concreto e monumentos. As ruas são largas, com motoristas atentos e educados, que sempre param na faixa de pedestres, dando preferência aos mesmos. Os endereços seguem uma lógica de divisão por quadras, que podem parecer complicadas no primeiro contato, mas logo se percebe como essa organização se torna útil no dia a dia. 
 
Proprietária dos melhores índices de qualidade de vida do país, a Capital da República também se destaca por ser acolhedora com seus visitantes, principalmente com aquelas pessoas que vêm para cá com a possibilidade de novas oportunidades. A hospitalidade não seria diferente com os estrangeiros, afinal aqui são abrigadas mais de 80 sedes de embaixadas de países acreditados com o governo brasileiro.

Brasília pode não ter praia, mas muitas pessoas vêm visitar a Capital Federal para conhecer o Lago Paranoá, juntamente com as lindas mansões ao seu redor e a Esplanada dos Ministérios. Segundo os visitantes, Brasília é um lugar calmo, semelhante a um hotel fazenda, com eventos isolados, que não incomodam os moradores. “Acho que o único movimento que vi e me chamou atenção foi a manifestação dos servidores públicos na Esplanada dos Ministérios. Mas, acho que essas manifestações devem ser frequentes, afinal todo o poder governamental está concentrado aqui”. Declara Ane Colosso Souza, 37, natural de São Paulo. Ela diz estar estranhando a calmaria do Distrito Federal, principalmente no trânsito, quando comparado com o da capital paulista. 
 
O Distrito Federal tem a Esplanada dos Ministérios como o seu “cartão postal”, pois, na maioria das vezes, é o primeiro lugar visitado por pessoas de fora. Os turistas afirmam que é um lugar amplo e espaçoso e que, realmente, foi planejado. Daniel Amaro Medeiros, 25, é residente de Belo Horizonte e se encantou com a Esplanada, primeiramente com o espaço e, posteriormente, com a organização. “Com a vista do Plano Piloto de cima, pela Torre de TV, a gente pode perceber como o centro é bem divido, até mesmo em outros pontos, como por exemplo, no Setor Hoteleiro só tem hotéis, no Setor Bancário só tem bancos e assim por diante. É uma divisão que realmente deu certo”. 
 
Outra coisa que chama bastante a atenção dos visitantes é o maravilhoso céu, principalmente se for ao final da tarde, onde os raios do sol se misturam com o branco das nuvens, formando uma paisagem de diversos tons alaranjados, que encantam os olhos de quem aprecia o horizonte.

Por tanta beleza, planejamento, culturas diversificadas, preservações de parques ecológicos, projetos arquitetônicos grandiosos, com linhas modernas, que causam admiração por quem passa por aqui, é que Brasília é intitulada de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (UNESCO), pois em se tratando de arquitetura, tem admiração internacional, nada deixando a desejar às grandes cidades desenvolvidas e exploradas em belos cartões postais.

Para muitos, Brasília é apenas um centro político, onde só acontecem eventos relacionados ao tema.  Aos poucos é que as pessoas estão enxergando o quanto a capital tem para oferecer tanto no campo do turismo como em cultura e lazer.

 

Narla Bianca e Heloíse Helena Meneses


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